Publicado em 11/08/2020
Já foi o tempo que se acreditava que ter saúde era somente a ausência de doença.
Só tem saúde quem tem qualidade de vida, o que perpassa pelo equilíbrio.
O equilíbrio é um indicador de saúde, bem-estar, desenvolvimento e prosperidade. Tanto é que, quando um setor da vida não está caminhando bem, poderá abalar negativamente outro.
Não é assertivo dedicar total atenção a determinado aspecto da vida em detrimento de outro.
É preciso estar bem por inteiro e ter equilíbrio com saúde, amigos, amor, família, dinheiro, profissão, o lado emocional, espiritual e atividade física. É necessário que todas as áreas da vida estejam caminhando em harmonia.
A alimentação correta é fundamental para termos saúde.
Embora isto já esteja bastante evidenciado e divulgado, ainda há muitas dúvidas a este respeito.
A busca pela dieta ideal ou pela melhor sugestão é a grande procura.
Mas, qual seria a dieta ideal? Qual seria a melhor sugestão?
Não há uma dieta ideal ou a melhor sugestão. Com nutrição, com saúde e com o corpo humano nada é assim tão matemático. Pelo contrário, tudo é muito individualizado.
Para um nutricionista definir o plano alimentar de uma pessoa ele a avalia de forma única, considerando quem é esta pessoa, quais as suas reais necessidades, antropometria, sinais e sintomas clínicos, exames bioquímicos e também considera qual é o momento e reais condições de vida desta pessoa.
Por mais que possa haver protocolos de tratamento, cada ser é único e deve ser avaliado individualmente. Cuidar da pessoa é mais importante do que direcionar somente à doença. A conquista dos objetivos serão consequência de hábitos mais saudáveis. Até mesmo uma pré-disposição genética pode ser ou não expressada a depender dos hábitos de vida.
Uma doença pode acontecer, mas se a pessoa tiver uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável certamente ela poderá enfrentar melhor esta situação.
Há quem imagine que para passar a ter uma alimentação correta precise iniciar por ser “light” ou “diet” ou “paleo” ou “low carb” e tantas outras ditas como denominações. Nada disso é uma verdade absoluta. Há sim muita ciência por trás de cada uma destas denominações, porém antes de qualquer uma delas, é preciso colocar em ordem o organismo com uma alimentação de boa qualidade, respeitando as características individuais.
Não adianta achar que uma pessoa terá o melhor desempenho no tratamento de uma doença, no ganho de massa muscular, na queima de gordura ou na beleza da pele se suas células não “funcionarem” corretamente.
Nosso corpo é formado por células e nossas células precisam de nutrientes, que são vitaminas, minerais, fibras, fitoquímicos, etc. Estes nutrientes compõem os alimentos e o consumo deles pode ativar nosso sistema de defesa, fazendo com que o nosso organismo funcione bem.
É preciso considerar que não há um único alimento que possa fazer todo o bem. O que deve haver é uma variedade de alimentos entre as refeições.
Não precisa viver de dieta, nem mesmo comer só um tipo de alimento.
É necessário ter uma alimentação saudável. A maior ingesta deve ser de comida natural e variada ao longo do dia.
A alimentação equilibrada deve ser a regra e fugir à regra em alguns momentos não é de todo mal.
Na alimentação não tem mágica nem moda, tem equilíbrio.
A boa saúde depende do equilíbrio do corpo, e seu desequilíbrio é o responsável pelas doenças.