São os alimentos comprados prontos para o consumo. São produzidos pela indústria de alimentos e vendidos embalados. Como o próprio nome diz, são alimentos muito processados.
São eles: biscoitos, bolos, refrigerantes, chocolates, barras de cereais, pães, salgadinhos de pacotinhos, balas, pipoca de micro-ondas, pratos prontos como aqueles encontrados no mercado (lasanha, pizza, hambúrguer, etc.), enlatados, sopas de saquinhos ou copinhos, macarrão instantâneo, requeijão e queijos processados, margarina, mortadela, presunto, peito de peru, salsicha, salame, sucos de caixinha, entre muitos outros.
Estes são produtos alimentícios e não necessariamente o alimento em si. Se consumidos em excesso podem prejudicar a saúde por serem desequilibrados nutricionalmente.
São produtos elaborados com corantes, estabilizantes, conservantes, adoçantes, gorduras indesejáveis (gordura trans e excesso de gordura saturada), ínfima quantidade de fibras, excesso de açúcar e de sódio, utilizados para melhorarem paladar, aparência e durabilidade do produto.
O uso contínuo destes componentes citados, podem levar o organismo a desequilíbrios, culminando com o aparecimento de doenças como, alteração de colesterol e triglicerídeos, obesidade, enxaqueca, problemas intestinais, hipertensão arterial, resistência periférica a insulina e consequentemente diabetes tipo 2, entre outras. Estas são doenças crônicas não transmissíveis, que surgem a partir de um estilo de vida inadequado, o que inclui a qualidade da alimentação.
Embora sejam produtos com tantas substâncias (descritas na lista de ingredientes) poucos nutrientes são encontrados, o que seria a parte boa. São considerados alimentos com calorias vazias (muitas calorias e poucos nutrientes).
Açúcar refinado é um carboidrato. Carboidratos são necessários ao organismo, mas não é necessário exatamente o consumo açúcar. Podemos consumir carboidratos vindo das frutas (frutose), que ainda contêm fibras, vitaminas, minerais e fitoquímicos, que são fundamentais como nutrientes desejáveis ao organismo. Também temos carboidratos em arroz integral, batata doce, mandioca, cereais e etc.
Gorduras são fundamentais para o nosso organismo e elas são encontradas naturalmente em carnes, azeite de oliva, oleaginosas e frutas.
A gordura trans é produzida pela indústria a partir de óleos vegetais que, por um processo de hidrogenação, transforma o líquido em sólido, passando a chamar-se gordura vegetal hidrogenada que melhora a textura, o paladar, a durabilidade e dá crocância ao alimento. Porém esta gordura trans é totalmente prejudicial ao organismo, por isso não deve fazer parte da nossa alimentação.
Embora muito presentes atualmente nas mesas de muitas famílias, nas cantinas das escolas, nos restaurantes e lanchonetes, definitivamente estes são produtos prejudiciais a saúde. Acontece que há tanta oferta, há tanta opção, há tanta propaganda de alimentos, nas diferentes mídias, que o apelo excessivo causa a indecisão.
Diariamente a nossa alimentação deve ter 70 a 80% de alimentos in natura. Um pouco do processamento de alimentos nos auxilia muito, como é o caso de cereais que compramos em pacotinho no supermercado como feijão, ervilha, arroz integral, farinha de mandioca e etc. Também as carnes vendidas cruas e sem tempero facilitam o nosso dia a dia. O problema é que com o desenvolvimento industrial e a grande saída das pessoas para o mercado de trabalho e a necessidade de praticidade, a indústria alimentícia expandiu-se tanto que chegou a modificar o hábito alimentar das pessoas. Surgiu uma imensa oferta de alimentos processados, que por um lado podem facilitar a vida, mas por outro lado podem nos adoecer.
A opção pela alimentação saudável deve ser a regra e não a exceção.