Hipertensão arterial

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Publicado em 29/04/2021

 

Hipertensão Arterial (HA) é condição clínica multifatorial determinada por elevação dos níveis de pressão nas artérias, fazendo com que o coração exerça um esforço maior do que o necessário para fazer o sangue circular através dos vasos sanguíneos.

 

No Brasil, a HA atinge mais de 32% de indivíduos adultos, principalmente os idosos, contribuindo para morte por Doenças Cardiovasculares (DCV). Além disso, doenças cardiovasculares são responsáveis por alta frequência de internações, com custos socioeconômicos elevados. 

 

Considera-se normal quando as medidas da pressão arterial (PA) são abaixo de 120/80 mmHg. Acima destes valores já se tem o risco de desenvolvimento de HA e anormalidade cardíacas.

 

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para a ocorrência do acidente vascular cerebral, enfarte, aneurisma arterial, insuficiência renal crônica e insuficiência cardíaca.

 

Não só a idade e a hereditariedade são fatores de risco para HA, mas também o consumo crônico de bebidas alcoólicas, o sedentarismo, o excesso de peso e a obesidade, além do consumo excessivo de sódio, o tabagismo e o estresse crônico.

 

Movimentos corporais como andar na rua, subir escadas e fazer trabalhos físicos domésticos podem ser benéficos tanto na prevenção quanto no tratamento da HA. Já os exercícios físicos realizados de forma individualizada podem trazer benefícios adicionais ao tratamento da HA, mas estes devem ser feitos de forma individualizada, com prévia avaliação médica e acompanhado por profissional capacitado.

 

O excesso de peso está relacionado com aumento da HA tanto em adultos como em crianças. O aumento da gordura visceral também é considerado um fator de risco. Ao passo que a redução de apenas 5% do peso corporal já pode ter uma redução PA.

 

O tabagismo aumenta o risco para mais de 25 doenças, incluindo a DCV.

 

O aumento do consumo de sódio está fortemente relacionado com o aumento da pressão arterial e, no Brasil, o consumo diário deste mineral, o sódio, excede muito ao consumo recomendado. Ele não está só no sal de cozinha, mas também em muitos alimentos industrializados como embutidos, enlatados, biscoitos, e alimentos processados em geral.

 

A menopausa é uma fase natural na vida de todas as mulheres e acontece por volta de 48 a 52 anos. A definição é clínica e retrospectiva, 12 meses após a última menstruação, e é caracterizada pela parada da produção dos hormônios femininos, pelos ovários, especificamente os estrógenos. Estes hormônios exercem um papel de proteção nos níveis da pressão, além disso a falta deles pode influenciar na elevação dos níveis de LDL-colesterol, triglicerídeos, e a diminuição do HDL-colesterol, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

 

Medidas Nutricionais

 

É importante traçar um plano alimentar adequado e sustentável incluindo o consumo de frutas e hortaliças, cereais integrais e leguminosas que são alimentos ricos em antioxidantes e fibras com ação na redução da PA.

 

Carnes magras, priorizando frango e peixe; ovos e leguminosas. As carnes vermelhas devem ter consumo limitado, ou seja, um rodizio destes alimentos é muito bem-vindo.

 

Limitar alimentos industrializados que contenham muito sódio, enfatizando embutidos (linguiça, salsicha, paio, presunto, peito de peru, salgadinhos de pacotinhos, enlatados).

 

Limitar o uso excessivo de sal na comida, inclusive o saleiro à mesa, e neste caso eu sugiro a inclusão de ervas para ressaltar o sabor e ainda beneficiar o organismo. Usar orégano, salsinha, cebolinha, manjericão, coentro, cominho, etc.

 

Dar especial atenção para a inclusão de alho, que possui compostos biotivos, como a alicina (encontrada no alho cru) com importância na redução na PA.

 

Salientando a importância da inclusão de azeite de oliva extravirgem e peixes ricos em ômega como salmão, atum e sardinha.

 

Até mesmo chocolate com mais de 70% de cacau e café são boas indicações de consumo. As altas concentrações de polifenóis do cacau podem promover discreta redução na PA. E o café, apesar de rico em cafeína, substância com efeito hipertensivo agudo, possui polifenóis que podem favorecer a redução da PA se consumido em pequenas doses.

 

Reitero a respeito de frutas e hortaliças em geral devido a presença de potássio na sua composição, mineral cujas propriedades têm efeitos favoráveis ao paciente hipertenso.

 

A HA é uma doença de múltiplas causas, alguns fatores nós não conseguimos modificar como a idade, sexo ou hereditariedade, mas há outros que podemos sim modificar e/ou melhorar e com isto ter uma saúde bem administrada.

 

Tanto o tratamento quanto a prevenção da HIPERNTESÃO envolvem medidas como: alimentação correta, prática de atividades físicas, cessação do tabagismo, sono de boa qualidade e controle de estresse, incluindo momentos de relaxamento e lazer.

 

Para uma alimentação correta a orientação de um nutricionista pode fazer toda a diferença. Não dispense esta consulta!

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